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#4 com·por e é meu aniversário!
Ei!
Terceira news do ano e a primeira com minha nova idade: 32 anos! Pra quem nunca tinha lido, cabe dar uma olhadinha na minha explicação da divisão do texto.
Boa leitura!
Um dia de (hoje) – De 31 para 32!
Não falar sobre meu aniversário na newsletter de março seria, no mínimo, uma falha boba. Não é que eu ache que este dia seja grandioso, mas considero interessante tirar um tempinho para refletir sobre o ano que passou e o que espero dessa nova entrada.
Meu último ano foi… complexo. Em dezembro de 2021, bem no Natal, perdi minha avó materna e tive que aprender a conviver com um luto constante, aquele que te pega desprevenido quando toca uma música ou você percebe que não pode correr para contar algo para a pessoa porque ela não está mais aqui. Mas o luto fica, então a gente aprende a lidar, dentro do possível, com ele.
Mas foi também em 2022 que assinei o contrato do romance com a Editora Intrínseca – de um livro escrito no ano anterior, antes do luto. Eu diria que meu último ano foi de altos e baixos. Vivi momentos muitos felizes, mas sempre com essa pequena sombra. E acho que esse aniversário se torna especial por isso. Um recomeço. O luto tá aqui, nunca vai me deixar, mas acho que estou começando a me permitir.
Além disso, 32 anos é coisa demais. Sou uma pessoa completamente diferente de como era há 10 anos, há 5 anos e há 1 ano. O divertido das mudanças de número é isso. Nós mudamos junto com eles.
Já que você chegou até aqui: nesse meu aniversário TODOS os meus contos individuais estão gratuitos na Amazon (mas só hoje, dia 09 de março). Os contos são: Quando o sol voltar, Entre estantes, Pétala, Tempo ao tempo e Dia de Domingo!
SujeitA de sorte – Será que vale um pouquinho de apoio para a literatura brasileira?
Todo dia uma treta no mundinho da literatura brasileira, nem vou entrar em detalhes e opinar especificamente sobre elas – nesse momento em que escrevo não existe nada em específico, para falar a verdade. Mas o que eu queria realmente é que nós, enquanto escritores brasileiros, tivéssemos um pouquinho mais de apoio. Às vezes parece que a maior parte das discussões que envolvem a literatura brasileira, especialmente aquela voltada para jovens leitores, se embasa em um único fato: o que escrevemos não importa tanto quanto o que a literatura internacional escreve.
Queria que a gente tivesse mais apoio nesse sentido. Não estou dizendo de passar pano, de proteger, de falar só bem, de isso ou aquilo. É mais no sentido de entender que nossa literatura é muito diversa, é gigante (em tamanho mesmo, tem literatura para todos os gostos), e que nós realmente gostamos do que fazemos – porque se fosse só pelo retorno financeiro, sinto dizer que não teríamos nem 5% de escritores brasileiros atuantes.
Nos deem uma chance!
Becos da escrita – O que estou escrevendo?
Pra quem leu minha última newsletter sabe que esse foi um tópico sensível, mas eu FINALMENTE comecei o ano. Estou escrevendo ELA… a tão temida tese de doutorado! O grande problema da vida acadêmica é que nada pode ser escrito sem embasamento teórico, então escrever não necessariamente quer dizer escrever… no momento ando lendo artigos. Espero, em breve, passar para a parte da escrita!
Sossegando – Minhas indicações:
Vai na fé: novelinha da rede Globo. Sinceramente? Tinha muito tempo que não me divertia TANTO. É a melhor novela dos últimos anos, falo com sinceridade. Dizem que vai ter SÁFICAS, mas no momento ainda não foi muito bem desenvolvido. De qualquer forma, recomendo mesmo assim
Por hoje é só, espero que tenha gostado! E, se você chegou até aqui, quer dizer que tem interesse (ainda que mínimo) no que tenho a dizer. Então, para você, um até logo!
Onde você pode ler minhas histórias: